"E a areia nos meus olhos é a mesma que acolheu minhas pegadas"
Sandy Leah, Pés cansados.
Doce romã
sábado, 14 de maio de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Aqui não mais Aqui
Nesse momento eu quero sair
Irei fechar os olhos
E finalmente daqui partir
Cansei de ficar sentada
Observando isso tudo
E não podendo falar nada
Quem você acha que eu sou?
Essa é a hora de trocar de canal
O seu show acabou
Agora vou abrir minhas asas e voar
Sem olhar para o que ficou
Por favor, não me espere para o jantar.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
De abril à abril
Estava me lembrando de tudo o que eu vivi desde primeiro de abril de dois mil e dez. Estava recaptulando as coisas que aconteceram nesses 365 dias. A primeira coisa que eu tenho para dizer: Eu sorri muito!! E com o sorriso a vida fica bem mais tranquila.Caramba, quantas coisas podem acontecer, e como as coisas mudam. No geral, tudo que aconteceu em minha vida foi bastante intenso e muitas coisas importantes aconteceram ao mesmo tempo. Aprendi que existem pessoas que realmente gostam de mim, mas existem também as que fingem gostar. E percebi que os verdadeiros amigos não são legais o tempo todo. E ser amigo é isso, conhecer uma pessoa e gostar dela, mas entender que ela tem seus defeitos e seus problemas. E mesmo assim ela é indispensável para você. Nesses 12 meses também percebi que eu mudei muito, que os outros a minha volta também mudaram. E pessoas que eram extremamente importantes para mim dia primeiro de abril do ano passado, hoje nem sei se lembram que eu existo. Ah! Não posso deixar de dizer que chorei. Nesse período eu produzi água suficiente para uma hidrelétrica. Descobri que sou mais sensível do que pensei. Chorei por coisas que nunca pensei que fosse chorar. Me apaixonei, tive sentimentos por uma outra pessoa até então desconhecidos para mim. Percebi que quando se trata de "assuntos do coração" o melhor é deixar o orgulho de lado. Entendi tarde. Senti ciúmes. Observei que só tenho ciúmes do que eu gosto, mas tenho ciúmes de tudo o que eu gosto. Não sou possessiva. Fiz coisas que não imaginei que faria, mas que me divertiram demais. Também fiz coisas que não precisava ter feito e falei coisas desnecessárias. Contudo, não me arrependo. Com essas "burradas" aprendi muito. O que eu me arrependo é de NÃO ter falado coisas que eu queria falar(o maldito orgulho que, a alguns anos atrás, não me consumia tanto). Compreendi que as vezes é bom quebrar as regras e que "quem não arrisca, não petisca". Aprendi a relaxar e simplificar as coisas(estou me esforçando). Muitos momentos da minha vida nesse período foram "Alegria, Empolgação e Decepção", exatamente nessa ordem. Descobri que a pior sensação que existe é ver alguém que você ama sofrer e não poder fazer nada para diminuir esse sofrimento. Entendi que as vezes o melhor a ser feito é doar seu ombro amigo e ficar em silêncio. E consegui perceber que para conseguir compreender o que se passa em minha mente a pessoa tem que ter um poder sobrenatural. Fui muito feliz em todos esses dias. Aprendi, aprendi e aprendi. Como é bom aprender, espero que dia 01/04/2012 eu possa fazer um novo texto, parecido com esse, mas com novas aprendizagens(muitas, espero). Ah, e dia primeiro de abril do ano passado eu não estava na internet essa hora.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Feliz outono novo
Eu tinha uma folha seca do outono passado. Tinha, pois hoje a peguei, e calmamente comecei a aperta-la. Sentia cada pedacinho dela quebrando-se. Aos poucos, minha mão quase não a sentia, mas eu sabia que ela estava ali, mesmo toda despedaçada. Então, com a ideia fixa de nunca mais voltar a olhar para aquela folha marrom e velha, eu fui abrindo pouco a pouco cada dedo de minha mão. E conforme eu fazia estes movimentos lembrava-me de todas as coisas que vivi com aquela folha perto de mim. Decididamente estava na hora de livrar-me dela, era a hora de deixa-la ir. O vento frio bateu em minha nuca e naquele momento senti que era a despedida. E assim, com o vento, os pedaços daquela folha foram sendo levados. Eu os vi voando, e depois de algum tempo não existia mais nenhum em minha mão. Olhei uma última vez, ainda os via dançar ao vento. Naquele momento virei-me de costas e segui meu caminho, percebendo que estou no início de um outro outono.
terça-feira, 15 de março de 2011
Passo a passo
Nessa estrada a gente segue
Nessa estrada a gente segue
Sem pensar na sua ida
Visando fazer do hoje
O resumo de uma vida
Querem acabar com a gente
A fé é inabalável
Sem olhar para o relógio
O agora não é estável
O bloco passando
Os dias também
Passo a passo caminhamos
Aqui não tem nenhum neném
Cada minuto é uma vitória
O resumo da tua vida
Chama-se glória
Tens confiança
Quem soprou-me isso
Foi a Esperança
O Amor me disse
Muito mais viverás
Aguenta firme
Daqui, agora, não partirás.
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